sábado, 14 de março de 2009

O encanto dos livros


Ultimamente estou exercendo os meus direitos de leitor. Comecei dois livros e parei, mas como não consigo ficar sem um livro nas mãos, comecei mais um. Surpreendeu-me. Esse livro me levou a refletir sobre o quanto um escritor tem a nos ensinar e quão vasto é o mundo do conhecimento. Quando me deparo com determinadas sabedorias, fico a pensar no quanto estou aquém daquilo que se pode aprender. Até me assola um desapontamento por ainda não saber nada. Logo, vem-me a disposição e anseio de querer tomar posse desses saberes, e quem sabe, poder um dia passá-los com o mínimo de excelência de certos escritores.
Assassinatos na Rua Morgue e outras histórias, de Edgar Allan Poe, foi o livro que iniciei esta semana. A primeira história é a que dá título ao livro. Mal comecei e já estou curiosa para saber os mistérios que vão se revelando linha após linha.
Mas, o que me levou a pensar o que aqui escrevo foi a introdução que o autor fez, onde leva o leitor a refletir sobre capacidade de análise, capacidade imaginativa e engenhosidade. Segundo ele, no xadrez, "em nove casos sobre dez, é o jogador mais atento que ganha e não o mais hábil". E ainda, "A faculdade de análise não deve confundir-se com a simples engenhosidade, porque, enquanto o analista é necessariamente engenhosos, sucede frequentes vezes ser o homem engenhoso absolutamente incapaz de análise".
Quem matou a Srª e a Srtª l'Espanaye? É o que pretendo descobrir. E para quem gosta de mistérios, eu recomendo.

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