segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Olá,
Este exercício já está respondido. É só o professor apagar os verbos em destaque e fazer um traço para que o aluno leia e encontre a forma mais adequada. O texto é divertido e é possível o professor tecer comentários sobre manias que temos de deixar coisas espalhadas.

01) Observe os verbos que estão entre parênteses e complete as lacunas com os verbos devidamente conjugados.

SUA MAJESTADE ZÉ LEO
NO REINO PERDIDO DO BELELÉU

Dizem que todas as coisas perdidas vão (ir) para o Beleléu. Não sei (saber) onde fica esse lugar, mas que ele existe , existe (existir). Já ouvi (ouvir) muita gente grande, gente instruída, dizer desanimada sempre que perdeu (perder) alguma coisa e não achou (achar) mais:
Foi (ir) para o Beleléu.”
E sei (saber) também de um menino que foi (ir) para lá.
Chamava -se (chamar) Leo e um dia sumiu (sumir) de casa. Só a irmã dele, a Valdomira, não estranhou (estranhar) o seu sumiço.
Ele tinha (ter) mesmo que desaparecer, foi (ser) o que ela pensou (pensar). Pois tudo o que era (ser) dele não sumia? Sumiam (sumir) os lápis, os livros, as lições da escola para fazer em casa. Sumiam (sumir) os brinquedos e as meias (sempre um pé só), Sumiam (sumir) as camisas, as cuecas e os botões da roupa dele. Ia (ir) tudo para o Beleléu. Só faltava (faltar) ele mesmo ir para lá.
É que o Zé Leo tinha (ter) um costume muito ruim: largava (largar) tudo por aí. Quem quisesse (querer) que guardasse (guardar). Ele não!
Quem já viu (ver) a maior bagunça do mundo, viu (ver) o quarto dele. Para que serviam (servir) os armários, as estantes, as gavetas? Não sei (saber), mas não serviam (servir) para guardar coisa alguma do Zé Leo. Se ele trocava (trocar) de roupa, lá ficava (ficar) a roupa usada esparramada pelo chão. Se escovava (escovar) os dentes, era certo encontrar a escova jogada dentro da pia. Quando voltava ( voltar) da escola, largava (largar) os livros em qualquer canto e na hora de estudar, era aquele procura-que-procura.
A gente dele já estava (estar) cansada de suas perguntas, sempre as mesmas:
“Onde está (estar) isso? Onde está (estar) aquilo? Você não viu (ver) ...”
(Maria Heloísa Penteado. No reino Perdido do Beleléu. São Paulo: Ática.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário