sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Defesa da vida: Por que dizer não à descriminalização do aborto
Muitas são as dicussões quando o assunto é aborto. Esse tema é, sobretudo, polêmico, pois nos remete a questões ideológicas, éticas e religiosoas. Atualmente, o assunto vem tomando um espaço maior nos meios de comunicação de massa em virtude da possível descriminalização do aborto, o que traz à tona uma questão que se sobrepõe a esta: o direito à vida.É interessante esclarecer que, vários movimentos em prol da legalização do aborto vêm sendo realizados, com o pretexto de que a mulher tem o direito de decidir sobre o quer quer para sua vida. Entidades feministas defendem que essa ilegalidade implica na liberdade de escolha e independência, além de acarretar abortos clandestinos, ocasionando problemas de saúde ou mesmo a morte da mulher, já que acontecem sem o acompanhamento médico que esta intervenção exige.Por outro lado, não se pode esquecer que a vida começa no momento da fecundação do óvulo e que, provocar um aborto é negar a um ser humano em processo o direito de protestar ou rebelar-se. Além do mais, mesmo cientes das consequências de uma gravidez indesejada, a mulher deve saber, antes de mais nada, assumir responsabilidades.Não se pode esquecer ainda que no Brasil o aborto é CRIME, exceto em duas situações: em mulheres vítimas de estupro ou com risco de morte. Assim, qualquer ato abortivo que incorra em ausência de indícios que o justifique como sendo uma das situações previstas em lei, fere a Constituição, além da possibilidade de seqüelas físicas, psíquicas e morais.Claro que podem haver questionamentos atestanto que, da mesma forma que a Costituição foi criada (por homens mortais), podem ser feitas as alterações julgadas necessárias. Contudo, há de se concordar que nossa sociedade não é composta apenas por parlamentares "liberais" e grupos feministas. Há toda uma heterogeneidade ideológica e sistemática que permeia, fazendo-a democrática.Por fim, antes que aconteça a legalização do aborto, é necessário que sejam considerados todos os aspectos acima mencionados, lembrando ainda que, este é um assunto público, uma vez que aborda questões ideológicas, éticas e religiosas presentes na sociedade e que não devem ser tidas como irrelevantes.
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