terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Violência emocional

É comum presenciarmos situações onde os pais, ao se zangarem com o filho, dizem insultos e humilhações. Este fato é o que chamamos de Violência Emocional, ou seja, fisicamente, não há agressão, mas o moral e auto-estima são extremamente violados. Analisemos a questão de que as escolas estão cheias de crianças que apresentam algum tipo de comportamento complicado, o qual, muitas vezes, é originado na família ( célula-mater da sociedade ).
A criança que ouve repetidas vezes que “é teimosa”, “é burra”, “é a cruz que sua mãe carrega”, “só faz coisas erradas”, acaba por acreditar nisso, ou, que é um caso perdido. Suas reações podem diversificar ainda, indo desde um retraimento ou medo, xixi na cama, até reações como mau-comportamento e rebeldia.
Existe um provérbio que diz: “Quem bate esquece, mas, quem apanha nunca esquece”. Esse “bater” e “apanhar” a que nos referimos também podem ser verbais. A educação não é composta apenas de repreensões, mas também de amor. Ameaças que coloca em risco o amor – “Se você fizer isso, não vou gostar mais de você” – prejudicam o bom relacionamento familiar. O correto é mostrar o erro, conseqüência e forma correta de agir.
Um fator determinante na auto-estima e motivação da criança é o elogio sincero. Todos nós precisamos perceber o reconhecimento do nosso trabalho para nos sentirmos motivados.
Na verdade, quando o adulto agride a criança, cria um clima de medo e faz crer que o mundo é ruim; ou, se a ignora, não dá estímulo ao seu crescimento emocional e intelectual. Assim, ou ela vai se tornar um adulto fracassado, ou acabará na marginalidade.
Em suma, a criança é o ser humano em fase de construção, a sociedade vindoura. Qualquer atitude errada dos adultos em sua educação pode aleijar seu futuro.

3 comentários:

  1. O meu namorado, por vezes (e creio que foi por causa da infância de violência domestica), ele chama-me nomes e explode sem razão, hoje aconteceu isso e magoou-me muito, as vezes ameaça acabar e, o meu amor, como foi muito superior, acabou por perdoar. Ele mostra-se ás vezes boa pessoa e bastante carinhosa, chama-me "bebecas", "linda", diz que quer passar o resto da vida comigo, mas atira as culpas de tudo o que acontece para mim, diz que tenho que mudar e já me afastei da família e perdi amigos e acho que me magoei por fezes. Há momentos em que estamos por um fio, porque diz que a culpa é minha e eu sou obrigada a pedir desculpa por coisas que não fiz, hoje ele virou-me costas e amanhã vivo com o medo que ele fique pior e descarregue mais, me chame "burra", "mentirosa", "criança", mas ao mesmo tempo, parecendo estranho, tenho medo de perder a pessoa maravilhosa que ele é, eu só quero que ele fique melhor, receba ajuda psicológica. Obrigada aos leitores e ao blog por poder partilhar com vocês o meu relacionamento e parte da minha vida, beijos e boa noite

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    1. Você também precisa de ajuda amiga. Vc tem um comportamento dependente....

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  2. vezes* peço desculpa o engano...

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